Num ímpeto de ousadia; rompo barreiras e atravesso a fronteira. Me sinto penetrando em campos estranhos, linguagens esquisitas! Estaria Eu em terras estrangeiras?
A bandeira dessa Gente é um poster agressivo, parece-me uma ofensa, um deboche, ou, seria um grito? A confusão em minha mente me aconselha a recuar; seria mais prudente essas terras abandonar! Voltar para o conhecido onde já sei como lidar! Mas meu lado aventureiro, não me deixa recuar. Crio coragem, fico, quero esse mundo desvendar.
Começo usando minha prudência; mente aberta, sem julgar. Abro a visão do coração! Quem sabe seja essa a linguagem desse lugar!
Frases interessantes, alegres, amáveis começo a escutar... Mas, e a bandeira? Agora vejo nela algo mais; um logo-tipo. Sim, é um "GRITO"! . Começo a me envolver nessa causa, sim faz sentido! Quero também participar, soltar o meu grito.
Começo gritando para a hipocrisia, que é o que torna tudo mais desprezível.
Grito também para o desamor, que torna tudo insuportável.
Grito para falta de respeito, para a intolerância, para o preconceito, para a ignorância...
Grito para tudo que não é direito. Grito, grito, grito, grito.
Uma sensação de liberdade toma meu ser. Me sinto íntegro, útil !
Os dias passam, permaneço nesse lugar. Mas, e o meu mundo? Teria Eu que voltar?
Teria que decidir; partir, ou ficar? Depois de entender esse mundo. Não dar mais para abandonar. Pois na verdade, nunca fui um estrangeiro. Esse mundo é o meu mundo!
Esse lugar é meu. É meu, esse lugar.
(Nepom Ridna)
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